domingo, junho 03, 2007

"sempre que fito o mar
tenho a ilusão de achar-me diante
de um silêncio amplo, ondulante,
de um silêncio profundo,
onde vozes lutassem por gritar,
por lhe fugirem do invisível fundo.
...
diante do mar eu fico triste,
nessa mudez de quem assiste
reproduções do próprio dissabor;
...
fujo de ti, ó mar que estrondas!
porque a tristeza que me invade
tem a continuidade
das tuas ondas..."
gilka machado - olhando o mar
2007, abril @ marrocos

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